No entanto, é necessário o planejamento das aulas para a exploração do filme. Deve-se utilizar filmes relacionados ao conteúdo, bem como a realização de atividades que envolvam uma análise crítica do mesmo. Outro aspecto importante é a escolha de filmes que retratem a história sem distorções e/ou de forma tendenciosa.
Para tornar a aula ainda mais interativa e reforçar o trabalho com o conteúdo, é interessante utilizar-se de outros recursos didáticos, como, por exemplo, mapas, fotografias, jornais, revistas, poemas, pinturas, músicas, etc. Portanto, o filme como recurso didático proporciona essa interação com outros materiais, possibilitando a busca por novas pesquisas e análises que necessitam de outros critérios para sua interpretação, os poemas, por exemplo.
É sempre importante realizar uma abordagem do conteúdo antes e depois do filme, discutindo entre os alunos algumas cenas que não foram percebidas ou interpretadas de forma correta. Essa é uma das principais vantagens dessa metodologia, a qual proporciona o despertar da imaginação dos estudantes, a visualização e realização de analogias ao conteúdo estudado.
Os filmes nas aulas de Geografia, se bem selecionados, criam condições para um conhecimento maior da realidade e uma reflexão crítica dos acontecimentos. Portanto, devem ser utilizados de forma planejada pelos educadores, não servindo apenas como uma distração ou uma alternativa como forma de substituição à falta de professores.
- De volta para o futuro.
- Direção: Robert Zemeckis. Estados Unidos: CIC Vídeo, 1985.
- Central do Brasil.
- Direção: Walter Salles. Brasil: Videofilmes, 1998
- O dia seguinte (The day after).
- Direção: Nicholas Meyer. EUA: Columbia, 1983.
- O que é isso companheiro?
- Direção: Bruno Barreto. Brasil: Miramax Films/Riofilmes, 1997.
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